Poesia: Rio Grande do Sul
Autora: Jurema Chaves
Autora: Jurema Chaves
Ser gaúcha não precisa
ter nascido aqui no sul
basta amar o céu azul
e gostar do mate-amargo
do sopro do minuano
que vem nos fazer afago
Este ventinho nativo
que faz parte deste pago.
Ser gaúcha meus senhores
é trazer dentro do peito
com todo amor e respeito
a gloriosa tradição
usar vestido de chita
dançar xote e chimarrita
nos fandangos de galpão.
É trazer no coração
um Rio Grande assim pequeno
molhado pelo sereno
no frescor da madrugada
é gostar da gauchada
é amar o joão-barreiro
e ter a simplicidade
deste povo hospitaleiro!
Amar o cheiro da terra
misto de agreste e selvagem
é o gado na pastagem
pra enfeitar as campinas
são as águas cristalinas
numa incansável viagem
indo ao encontro do mar
levando doce mensagem
E o grito do quero-quero
autêntico sentinela
é o barulho da cancela
do peão voltando pra estância
é ter no peito esta ânsia
de vida paz e esplendor
é cantar todo encanto
Rio Grande feito de amor!
ter nascido aqui no sul
basta amar o céu azul
e gostar do mate-amargo
do sopro do minuano
que vem nos fazer afago
Este ventinho nativo
que faz parte deste pago.
Ser gaúcha meus senhores
é trazer dentro do peito
com todo amor e respeito
a gloriosa tradição
usar vestido de chita
dançar xote e chimarrita
nos fandangos de galpão.
É trazer no coração
um Rio Grande assim pequeno
molhado pelo sereno
no frescor da madrugada
é gostar da gauchada
é amar o joão-barreiro
e ter a simplicidade
deste povo hospitaleiro!
Amar o cheiro da terra
misto de agreste e selvagem
é o gado na pastagem
pra enfeitar as campinas
são as águas cristalinas
numa incansável viagem
indo ao encontro do mar
levando doce mensagem
E o grito do quero-quero
autêntico sentinela
é o barulho da cancela
do peão voltando pra estância
é ter no peito esta ânsia
de vida paz e esplendor
é cantar todo encanto
Rio Grande feito de amor!
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