segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Hino do Rio Grande do Sul

Hino Rio - Grandense

Quando proclamaram a República Rio-Grandense a 11 de setembro de 1836, quase um depois de começarem os combates, os farrapos não tinham hino. Em 1837, na tomada de Rio Pardo, eles aprisionaram uma banda militar cujo maestro era um mulato fluminense chamado Joaquim José Mendanha. Os chefes farroupilhas insinuaram que ficaria bem se os prisioneiros homenageassem os vencedores fazendo-lhes um hino, já que eram músicos militares. O maestro Mendanha prontamente compôs a música, apesar de não ser propriamente um compositor. A música de Mendanha recebeu três letras diferentes, mas todas guardando certa semelhança entre si. Uma delas, a única oficialmente reconhecida, foi publicada, no jornal O Povo. Outra, era de autoria do tenente-coronel Serafim Alencastre. A terceira era de um moço, poeta muito popular à época, chamado Francisco Pinto da Fontoura, vulgo Chiquinho Vovó. Durante a campanha republicana brasileira Chiquinho Vovó, que ainda vivia, divulgou junto aos jovens republicanos a letra de sua autoria, que é a que se canta até hoje, com exceção de uma estrofe

Hino do Rio Grande do Sul
Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.

Refrão:
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra
De modelo a toda a terra
Sirvam nossas façanhas
de modelo a toda a terra

Mas não basta pra ser livre
Ser forte aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.

Fonte:http://www.pampasturismo.com.br/tradicao/tradicao_simbolosestaduais.htm

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